“Som, Câmera e Ação” finaliza produção de filmes nas cidades de Itatiaiuçu e Itaúna
Com patrocínio da Mineração Usiminas, curtas foram feitos durante oficinas destinadas a pessoas com mais de 45 anos
As oficinas de cinema da primeira edição do projeto “Som, Câmera e Ação” chegaram ao fim. Realizadas em Itatiaiuçu e Itaúna, com patrocínio da Mineração Usiminas, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a iniciativa promoveu aos participantes, todos com mais de 45 anos, quatro dias de imersão no universo audiovisual, desde a concepção da ideia até a produção de roteiros, atuação e filmagem. Tudo isso sob a orientação da cineasta Cris Azzi. Na segunda etapa da ação, os curtas produzidos serão exibidos em uma mostra gratuita ao ar livre, ainda sem data definida.
Com realização do Instituto Morada Vivas, o projeto também conta com o apoio do Instituto Usiminas, da Prefeitura de Itaúna e da Associação dos Artesãos e Produtores Caseiros de Itatiaiuçu e Região (Acirpa).
Professora da rede estadual de ensino, Sônia Maria Fonseca afirma ter tido uma “experiência muito rica” com o projeto. Ela diz também acreditar fortemente no resultado das oficinas, para além dos impactos positivos deixados nos alunos.
“A dinâmica do projeto foi incrível. Tivemos o prazer de ter um público multifacetado e com muitos anseios, o que refletiu na proposta final do filme, que fala sobre medo. Foi uma espécie de catarse. As pessoas choraram, riram, se abraçaram, comeram juntas, de fato, expuseram seus sentimentos. Isso tem muito impacto, inclusive vejo potencial no que fizemos, até para estudo acadêmico ou uso de terapeutas, porque são pessoas simples e comuns falando sobre medo. É um sentimento universal em uma linguagem que chega até as pessoas e faz conexão. Vai longe”, afirma Sônia, uma das alunas do “Som, Câmera e Ação”.
Eduardo Rosário da Silva, que também participou da iniciativa, resume as oficinas e o resultado em uma palavra bem expressiva: esperança. Conforme seus relatos, o impacto foi notório desde o primeiro dia da ação e ele se diz muito grato pelo apoio da Mineração Usiminas ao projeto. Para Eduardo, esse incentivo funciona como “oxigênio”.
“Foi uma experiência com muitos aprendizados. Filmamos, reconhecemos pontos positivos e negativos, e tivemos um conceito amplo sobre arte. O patrocínio e incentivo da Mineração Usiminas é essencial, pois permite a realização desse projeto em um momento tão crucial. Esse incentivo é como oxigênio para nós. Tivemos momentos de reflexão, emoções foram afloradas e trouxe um sentimento de unidade e sociedade. Isso traz um conceito melhor sobre o que é uma grande empresa e a necessidade de ter esse apoio, trazendo positividade em relação à cultura e as nossas próprias vidas. Traz esperança e uma visão diferente”, destaca.